2 de mai. de 2010

Nada basta.

Lembro-me de quando andava na calada da noite. A névoa queimava minha face, o álcool mudava minha percepção. Casas antigas da cidade antiga, ruas de pedra, igrejas históricas: um universo paralelo. As pessoas eram lindas, loucas e sinceras! Não havia vaidade muito menos falsos pudores. O bom e velho rock ecoava, as imensas rodas de conversas eram formadas, o álcool fazia sua parte.
Se a mente ainda um pouco disso guarda, a alma sofre!!!
Maldita nostalgia!

27 de mar. de 2010

novo espaço - bruno nobru

estou testando um novo modelo de blog com menu de links acima..
se quiser ver, o link do novo é: brunonobru.blogspot.com
ou, simplesmente, www.nobru.vze.com ..

26 de ago. de 2009

o teu catarro

trocar letras

21 de ago. de 2009

Estupidez!

Criamos expectativas demais. Buscamos o mais facil. Evitamos o conflito. Tememos os pensamentos alheios. Questionamos o trivial. Ignoramos o que acontece. Admiramos o futil. Louvamos o dogma. Lavamos as mãos. Fingimos felicidade. Ocultamos indignação. Perdemos idéias. Perdemos tempo. Não perdoamos. Não nos perdoamos. Não buscamos ajuda. Não ajudamos.
Não notamos o quão estúpida pode ser a vida.
Vivo.

9 de dez. de 2008

?

Creio no questionamento. Tento fugir do dualismo. Não há graça em sim ou não, trevas ou luz, bem ou mal, sorte ou azar, fanatismo religioso ou na total descrença. Não consigo acreditar pelo simples fato de crer, muito menos, me baseio tão somente no empirismo. Até as palavras não são pétreas. Por mais pragmáticas que elas sejam, o tempo, os olhos alheios, as suposições e a procura de um dogma cognitivo para nortear tal desejo de cravar um pedaço de si nos demais, cai por terra. Melhor que ensinar, é criar o anseio da dúvida. Melhor que ter certeza, é optar pelo discernimento. Dizem que uma imagem vale por mil palavras, não creio! Sigo questionando.

31 de out. de 2008

segmentos

todos os modos de subjetivação são lícitos
ler galhos é percorrer caminhos

cada um é um planeta
num pluriverso
não há o que particionar
nem categorizar

as relações são entre subjetividades
entre galáxias e histórias
e a leitura pode ser tão inventiva quanto a escrita

o texto são palavras
e o leitor é o que vê, interpreta
cada olhar uma versão

translocação

resta-me a dor
de me dar o que mereço
num dado ardor de ver
a face que me rói
o resto do meu rosto

a cor do ar que vem
colorindo o ido no voltar
no ato de poupar a falta
e violar o excesso